Campanha de vacinação contra gripe será prorrogada, diz ministro da Saúde

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta segunda-feira (27) que a Campanha da Vacinação contra a Gripe, inicialmente prevista para se encerrar na sexta-feira (31), será prorrogada. O ministro não informou por quanto tempo a campanha permanecerá ativa.

— Sempre prorroga (a campanha). A gente prorroga porque não tem por que não prorrogar. A gente coloca uma meta no tempo para ver se as pessoas se conscientizam, se as secretarias (estaduais de Saúde) se conscientizam. Eu vou premiar as que fizeram o dever de casa. Essas sim. E vamos ajudar, vamos ver o que que se pode ajudar naquelas que não conseguiram — disse, após participar de um evento em Sorocaba (SP) na tarde desta segunda-feira.

A meta do Ministério da Saúde era vacinar 90% do público-alvo, composto por 59,4 milhões de pessoas, até o dia 31. No entanto, até esta segunda-feira, 42,5 milhões de pessoas haviam sido vacinadas. O número corresponde a 71,6% do público-alvo.

— Estados que tradicionalmente vacinam bem, a frente fria demorou muito para entrar. Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que sempre foram Estados de excelentes campanhas, esse ano atrasou — disse Mandetta.

Segundo ministro, a maioria dos Estados deverá atingir, com a vacinação, até o final da semana, 85% do público-alvo. Aqueles com maior cobertura até o momento são: Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%). Já os Estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (45,8%) Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%).

O ministro lamentou que estados como o Rio de Janeiro, que têm problemas relacionados a disponibilização de Centros de Terapia Intensiva (CTI), estejam com a cobertura vacinal menor.

— O que que ele (o estado do Rio) está plantando daqui a 60 dias? Muitas pessoas, provavelmente com pneumonia, muitas pessoas precisando de respirador para ter uma chance para viver, e um colapso do sistema de CTI — disse.

Entre a população prioritária, os funcionários do sistema prisional foram os que mais se vacinaram, com 101,6 mil doses recebidas, o que representa 89,7% deste público, seguido pelas puérperas (88,6%), indígenas (82,0%), idosos (80,6%) e professores (78,1%). Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (30%), população privada de liberdade (47,2%), pessoas com comorbidades (63,4%), trabalhadores de saúde (69,9%), gestantes (68,8%) e crianças de seis meses a seis anos incompletos (67,6%).

Fonte: Gaúcha ZH

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